“Estresse pode não ser o vilão”

Mudar a forma como ‘encaramos’ o estresse, pode dinamizar a mudança das respostas fisiológicas.

Nosso corpo é diretamente integrado à mente, e diante de situações que nos sentimos “em risco” ocorre uma reação fisiológica em cadeia em nosso corpo.

O nosso estado crônico de estresse dilata os vasos, e quando alteramos a forma de lidar e pensar nas tensões nossos vasos permanecerão relaxadas mesmo expostos ao estresse.

Normalmente interpretamos essas mudanças físicas como ansiedade ou sinal de que não lidamos bem com a pressão.

Repensar a resposta de estresse como algo “útil”, “Isso está me preparando para a ação, e não para aniquilação”. Se está respirando mais rápido, está levando mais Oxigênio para o cérebro, e se interpreto essa performance como útil eu diminuo a ansiedade, diminuo a tensão e aumento a confiança em mim e em minhas ações.

A maneira como penso “estresse”, muda meu estado físico/ cognitivo.

” Meu corpo está me ajudando a me erguer para o desafio”

– Seu corpo passa a acreditar em si.

Um dos fatores fundamentais é o neuro hormônio oxitocina, que ajusta os nossos instintos sociais do cérebro, tendendo a fortalecer o anseio por contato, suscetível a dor e suporte para pessoas que nos importamos. A oxitocina é um hormônio do estresse, a sua glândula pituitária bombeia essa coisa como parte do estresse, como é a adrenalina que faz o coração bater mais forte. No estresse, este estado nos motiva a buscar por apoio, a resposta biológica incentiva a contar para alguém, sobre como nos sentimos.

A oxitocina também age como protetor do sistema cardiovascular, um anti-inflamatório natural, que ajuda as células cardíacas a se regenerarem.

 _Importar-se cria resiliência.

Encarar para criar coragem.

O coração compassivo nos conecta. Afirma algo profundo de poder lidar com si mesmo e de não estar só._

Ao ampliar nossa perspectiva sob nossas percepções, no caso do estresse, diminuímos seu efeito anulador de potencialidades.

Bárbara Fredrickson, pioneira da psicologia positiva, demonstra que emoções positivas inibem a parte do nosso sistema nervoso que cria a resposta nociva do estresse- o que chama de efeito anulador das emoções positivas.

Se atentar ao mindset, ao aqui e agora, se conectar com suas emoções e confiar nelas pela autocompaixão, possibilita dar ao “estresse” a possibilidade de se aproximar de nosso ponto de equilíbrio.

Uma dica é a atenção plena, que nos oferece uma incrível Liberdade, porque significa que não temos de pensar  e acreditar em cada pensamento e emoção como sendo real e verdadeira. Ao estar presente consigo mesmo, nós aprendemos a filtrar a quais devemos nos focar. O real presente da atenção plena é a oportunidade de responder em vez de simplesmente reagir.

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